Nasceu a 6 de novembro 1919 no Porto, onde passou a infância. Em 1939-1940 estudou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Publicou os primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia. Na sequência do seu casamento com o jornalista, político e advogado Francisco Sousa Tavares, em 1946, passou a viver em Lisboa. Foi mãe de cinco filhos, para quem começou a escrever contos infantis. Além da literatura infantil, Sophia escreveu também contos, artigos, ensaios e teatro. Traduziu Eurípedes, Shakespeare, Claudel, Dante e, para o francês, alguns poetas portugueses.
Em termos cívicos, a escritora caracterizou-se por uma atitude interventiva, tendo denunciado ativamente o regime salazarista e os seus seguidores. Apoiou a candidatura do general Humberto Delgado e fez parte dos movimentos católicos contra o antigo regime, tendo sido um dos subscritores da "Carta dos 101 Católicos" contra a guerra colonial e o apoio da Igreja Católica à política de Salazar. Foi ainda fundadora e membro da Comissão Nacional de Apoio aos Presos Políticos. Após o 25 de Abril, foi eleita para a Assembleia Constituinte, em 1975, pelo círculo do Porto, numa lista do Partido Socialista. Foi também público o seu apoio à independência de Timor-Leste, consagrada em 2002.
A sua obra está traduzida em várias línguas e foi várias vezes premiada, tendo recebido, entre outros, o Prémio Camões 1999, o Prémio Poesia Max Jacob 2001 e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana – a primeira vez que um português venceu este prestigiado galardão. Com uma linguagem poética quase transparente e íntima, ao mesmo tempo ancorada nos antigos mitos clássicos, Sophia evoca nos seus versos os objetos, as coisas, os seres, os tempos, os mares, os dias.
Faleceu a 2 de julho de 2004, em Lisboa. Dez anos depois, em 2014, foram-lhe concedidas honras de Estado e os seus restos mortais foram trasladados para o Panteão Nacional.
Na data em que se celebrou o seu centenário, 6 de novembro de 2019, é-lhe concedido o grau de Grande-Colar da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.
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Retrato de uma princesa desconhecida
Para que ela tivesse um pescoço tão fino
Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule
Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos
Para que a sua espinha fosse tão direita
E ela usasse a cabeça tão erguida
Com uma tão simples claridade sobre a testa
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos
De corpo dobrado e grossas mãos pacientes
Servindo sucessivas gerações de príncipes
Ainda um pouco toscos e grosseiros
Ávidos cruéis e fraudulentos
Foi um imenso desperdiçar de gente
Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino
Sophia de Mello Breyner Andresen
Fontes:
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2013/11/6-de-novembro-de-1919-nascimento-de.html
https://www.portaldaliteratura.com/autores.php?autor=296
https://www.portoeditora.pt/autor/sophia-de-mello-breyner-andresen/652
Sophia de Mello Breyner Andresen, nasceu a 06 Novembro de 1919, no Porto, e faleceu em 02 Julho de 2004, em Lisboa.
Foi uma das mais importantes poetisas portuguesas do século XX; foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão literário da língua portuguesa, o Prémio Camões, em 1999.
Entre outras "histórias" deixou esta:
Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004) foi uma das poetisas portuguesas mais respeitadas entre outros artistas e autores. São diversas as publicações, os filmes, as músicas e as peças que abordam as obras e a própria autora da “Menina do Mar". “Há esta palavra sinónima de poesia, dizemos Sophia e não precisamos de dizer mais nada”. A expressão é de Alice Vieira, uma das muitas autoras e artistas que escreveram sobre Sophia de Mello Breyner Andresen ou a sua obra. Entre os escritores que admiraram o trabalho da poetisa podemos ainda encontrar Agustina Bessa Luís, Miguel Torga, Ramos Rosa ou Manuel Alegre. Mas o trabalho desta autora é transversal a todas as artes. Músicos como Bernardo Sassetti, Lopes Graça, Janita Salomé, Francisco Fanhais ou Vitorino de Almeida musicaram-lhe poemas ou cantaram-na. Júlio Pomar, Sara Afonso, Maria Keil, Graça Morais ou Júlio Resende transformaram as suas palavras em imagens.
Fonte: http://ensina.rtp.pt/artigo/sophia-no-olhar-dos-outros/
Biografia de Sophia
Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu a 6 de novembro 1919 no Porto, onde passou a infância. Em 1939-1940 estudou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Publicou os primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia. Na sequência do seu casamento com o jornalista, político e advogado, Francisco Sousa Tavares, em 1946, passou a viver em Lisboa. Foi mãe de cinco filhos, para quem começou a escrever contos infantis. Além da literatura infantil, Sophia escreveu também contos, artigos, ensaios e teatro. Traduziu Eurípedes, Shakespeare, Claudel, Dante e, para o francês, alguns poetas portugueses.
Em termos cívicos, a escritora caracterizou-se por uma atitude interventiva, tendo denunciado ativamente o regime salazarista e os seus seguidores. Apoiou a candidatura do general Humberto Delgado e fez parte dos movimentos católicos contra o antigo regime, tendo sido um dos subscritores da "Carta dos 101 Católicos" contra a guerra colonial e o apoio da Igreja Católica à política de Salazar. Foi ainda fundadora e membro da Comissão Nacional de Apoio aos Presos Políticos. Após o 25 de Abril, foi eleita para a Assembleia Constituinte, em 1975, pelo círculo do Porto, numa lista do Partido Socialista. Foi também público o seu apoio à independência de Timor-Leste, consagrada em 2002.
A sua obra está traduzida em várias línguas e foi várias vezes premiada, tendo recebido, entre outros, o Prémio Camões 1999, o Prémio Poesia Max Jacob 2001 e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana – a primeira vez que um português venceu este prestigiado galardão. Com uma linguagem poética quase transparente e íntima, ao mesmo tempo ancorada nos antigos mitos clássicos, Sophia evoca nos seus versos os objetos, as coisas, os seres, os tempos, os mares, os dias.
Faleceu a 2 de julho de 2004, em Lisboa. Dez anos depois, em 2014, foram-lhe concedidas honras de Estado e os seus restos mortais foram trasladados para o Panteão Nacional.
Fonte: https://www.fnac.pt/Sophia-de-Mello-Breyner-Andresen/ia5963/biografia
Publicado a 21/03/2019
21/03/2019:
No Dia Mundial da Poesia, [a Assírio & Alvim junta-se ] mais uma vez aos Artistas Unidos, com Aldina Duarte como convidada especial, para celebrar a poesia em voz alta. 5 poemas de Sophia de Mello Breyner Andresen, cujo centenário do nascimento celebramos este ano.
Fonte: https://www.assirio.pt/noticias/dia-mundial-da-poesia-2019/148967
Fonte: www.fnac.pt
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