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Biblioteca Escolar / Centro de Recursos da ESSMO

O importante não é onde chegas, mas o caminho que percorres.

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O importante não é onde chegas, mas o caminho que percorres.

Citação do dia

Nascimento do escritor moçambicano Mia Couto

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A 5 de Julho de 1955, nasce, na cidade da Beira, o escritor moçambicano Mia Couto.

Os seus pais, de origem portuguesa, deram-lhe o nome de António Emílio Leite Couto.

Na poesia, estreia-se com o livro Poesia - Raiz de Orvalho (1983); nos contos, com Vozes Anoitecidas (1986); nas crónicas com Cronicando (1988) e no romance, com Terra Sonâmbula (1992).

Ganhou o Prémio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos (1995), o prémio Vergílio Ferreira pelo conjunto da obra (1999), o prémio União Latina de Literaturas Românicas (2007) e o Zaffari & Bourbon de Literatura (2007).

 

Fonte: https://www.leme.pt/magazine/efemerides/0705/nascimento-de-mia-couto.html

Mia Couto 

 

[Beira, Moçambique, 5 de julho 1955]

Escritor/Biólogo 

Foi jornalista e professor, e é, atualmente, biólogo e escritor. Está traduzido em diversas línguas.
Entre outros prémios e distinções (de que se destaca a nomeação, por um júri criado para o efeito pela Feira Internacional do Livro do Zimbabwe, de Terra Sonâmbula como um dos doze melhores livros africanos do século XX), foi galardoado, pelo conjunto da sua já vasta obra, com o Prémio Vergílio Ferreira 1999 e com o Prémio União Latina de Literaturas Românicas 2007. Ainda em 2007 Mia foi distinguido com o Prémio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura pelo seu romance O Outro Pé da Sereia.
Jesusalém foi considerado um dos 20 livros de ficção mais importantes da «rentrée» literária francesa por um júri da estação radiofónica France Culture e da revista Télérama.
Em 2011 venceu o Prémio Eduardo Lourenço, que se destina a premiar o forte contributo de Mia Couto para o desenvolvimento da língua portuguesa.
Em 2013 foi galardoado com o Prémio Camões e com o prémio norte-americano Neustadt.

Fontes:

http://www.citador.pt/textos/a/mia-couto

https://www.wook.pt/autor/mia-couto/2621

 

 

Lusofonia e prémios literários

É certo que sou contra o novo acordo ortográfico. Não gosto, não entendo e só o uso porque sou obrigada. Definitivamente!

Não acredito que seja esta a ferramenta para aproximar os vários países de língua oficial portuguesa. Estamos próximos por muita história e muita cultura, vividas proxima e paralelamente, ao longo de tantos anos.

 

Vem isto a propósito de dois dos escritores "lusófonos" mais inventivos e criativos que conheço terem ganho, recentemente, prémios literários de relevo.

 

Mia Couto, foi o primeiro. Em maio deste ano, ganhou o Prémio Camões, somente o prémio literário mais importante da criação literária da língua portuguesa. Segundo um dos jurados deste ano, José Carlos Vasconcelos, a sua genealidade decorre da “inovação estilística e a profunda humanidade”, a que se soma uma original "criação e inovação verbal, [que]tem tido uma cada vez maior solidez na estrutura narrativa e capacidade de transportar para a escrita a oralidade.

 

No passado dia 1 do corrente mês, António Emílio Leite Couto, foi distinguido com o Prémio Internacional de Literatura Neustadt. Qualquer coisa como o Nobel norte-americano da Literatura. De facto, de acordo com a instituição responsável pela atribuição do prémio, "é o mais prestigiado galardão literário internacional atribuído nos Estados Unidos" a escritores de diferentes nacionalidades, "exclusivamente com base no mérito literário", sendo por isso considerado o "'Nobel' americano".

 

A sua extensíssima obra sobrepõe-se à sua atividade como biólogo na área de consultoria ambiental.

 

Seguiu-se Ondjaki, hoje, que recebeu o Prémio José Saramago, pela sua obra Os Transparentes.

 

A entrega do prémio decorreu hoje, às 12h00, no edifício sede da fundação com o mesmo nome e, segundo Ana Paula Tavares, que proferiu o elogio da obra, com "Os transparentes o escritor angolano cumpre o que há muito se anunciava: a construção de um grande livro fiel a linhagens literárias mais antigas e que pode ler-se na travessia das linguagens de cada um. A língua portuguesa ganha o tom, liga todas as mensagens, renova-se sem concessões e aparece fresca e milagrosa como as águas à solta do rés-do-chão do lugar central do romance."

 

Estão de parabéns os dois escritores, sem dúvida. Está de parabéns a literatura em língua portuguesa.

E nós? Nós podemos LER o que, tão  brilhantemente, está escrito em cada um dos seus livros.

 

 

 

Para mais pormenores, consulte as seguintes páginas eletrónicas:

 

Mia Couto:

 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mia_Couto

 

http://www.portugaldigital.com.br/cultura/ver/20078671-mocambicano-mia-couto-nomeado-para-o-premio-literario-norte-americano-neustadt

 

http://www.publico.pt/cultura/noticia/mia-couto-distinguido-com-premio-internacional-de-literatura-neustadt-1611149

 

http://www.publico.pt/cultura/noticia/xxxxxx-premio-camoes-foi-para-o-escritor-1595653

 

 

Ondjaki:

 

http://josesaramago.org/

 

http://premioliterariojosesaramago.blogspot.pt/

 

http://saramago90anos.files.wordpress.com/2013/11/dossie-de-imprensa_prc3a9mio-josc3a9-saramago-2013.pdf

 

http://static.publico.pt/docs/ipad/ostransparentes.pdf

 

http://www.portugaldigital.com.br/cultura/ver/20080981-angolano-ondjaki-recebe-em-lisboa-o-premio-jose-saramago-de-literatura

 

http://www.publico.pt/angola/jornal/que-fazer-enquanto-luanda-arde-25523600

 

http://www.publico.pt/cultura/noticia/premio-jose-saramago-2013-atribuido-1611412

 

 

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