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Biblioteca Escolar / Centro de Recursos da ESSMO

O importante não é onde chegas, mas o caminho que percorres.

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O importante não é onde chegas, mas o caminho que percorres.

Citação do dia

Carlos Drummond de Andrade

 

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Escritor brasileiro, Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira, Minas Gerais, em 1902. Estudou em Belo Horizonte e diplomou-se em Farmácia, carreira que não exerceu, e fez a sua vida no Rio de Janeiro, entregando-se às letras. Aderiu ao Modernismo, no qual se distinguiu. Como poeta, estreia-se em 1930 com "Alguma Poesia", obra à qual se seguem outras que estão reunidas em "Poesia até Agora" e "Fazendeiro do Ar" (1955). Aí se encontram: "Alguma Poesia, Brejo das Almas" (1934), "Sentimento do Mundo" (1940), "José" (1942), "A Rosa do Povo" (1945), "Novos Poemas" (1948), "Claro Enigma" (1951) e "Fazendeiro do Ar", apenas com exclusão da poesia circunstancial de "Viola de Bolso" (1952). Escreve ainda "Ciclo" (1957), "Poesias" (1959) e "Lição de Loiras" (1962), reunindo, então, toda a sua produção literária em "Obras Completas" (1965).
Na sua poesia, caldeiam-se o sarcasmo, a ironia, o humor, mas há lirismo puro e profundo, a pesquisa do «sentimento do mundo», por vezes a revelação do seu mundo interior, do seu povo, da sua paisagem, atingindo a verdadeira serenidade e pureza clássicas em muitas composições. Foge do sentimental, do patético, mas afirma uma poesia séria, de sentimento límpido e acentuado sentido trágico, transmitidos com discrição e delicadeza. É, então, uma poesia séria, meditada, que se insere no Modernismo brasileiro. É evidente a sua preocupação formal e a abordagem dos temas numa atitude anti-lírica. Tem para ele um grande relevo o mistério da palavra que considera relevadora de poesia. É evidente a sua progressiva depuração quanto ao tema. Como ficcionista, escreve "Contos de Aprendiz" (1951); como cronista e crítico, é autor de "Confissões de Mimas" (1944), "O Gerente" (1945), "Passeios na Ilha" (1952), "Fal, Amendoeira" (1957). Na prosa há humor e cepticismo, por vezes uma certa ironia e graça sem esconder a sua natural preocupação com o homem e com o autêntico. Carlos Drummond de Andrade faleceu em 1987 no Rio de Janeiro. 

 

 

Fontes:

https://www.wook.pt/autor/carlos-drummond-de-andrade/7726

 

Lord Byron

Lord Byron

1788 - 1824

"A vila de Cintra na Estremadura é, talvez, a mais bela do mundo inteiro"
(Lord Byron)

 

A 22 de Janeiro de 1788, nasce Lord George Byron, poeta romântico inglês que se deixou encantar por Sintra, durante a sua (curtíssima) passagem por Portugal.

 

Considerado um dos maiores poetas de língua inglesa, começou cedo a escrever e deixou obras de referência do período romântico. A sua vida é digna de um típico herói romântico com todas as aventuras, conflitos interiores e paradoxos. A sua personalidade e modo de estar na vida influenciaram varias personalidades da Literatura, das Artes Plásticas e da Música até aos dias de hoje. Muito viajado, esteve em Portugal, tendo ficado maravilhado com o ambiente de neblina e mistério de Sintra. Teve vida aventurosa e abraçou com entusiasmo causas humanitárias. Partiu para a Grécia e lutou ao lado dos gregos contra o opressor, que era então a Turquia. A Grécia actual é país independente apenas desde 1829. Byron, ferido na Guerra de Independência da Grécia contra a Turquia, acabou por contrair uma febre que o levou à morte, aos 36 anos. Morreu na praia, dizendo para um amigo que o acompanhava: É chegada a ocasião de descansar!

 

Segundo informação disponibilizada pela prestigiada Infopédia, da estadia do poeta em Sintra resta a referência de Byron, em termos depreciativos, a Portugal e aos portugueses (estrofes 14 a 33 de Child Harold's Pilgrimage). No entanto, Eduardo Manuel Alves Duarte, na sua tese de doutoramento em História da Arte, em 2066, faz numerosas referências a Lord Byron, ao seu espírito romântico, e às apreciações negativas que fez do nosso país, mas, sobretudo, às apreciações positivas, nomeadamente, beleza enaltecida que Byron encontra na Vila de Sintra (descrevendo-a como, talvez, a mais bonita vila de todo o mundo).

 

A carta que, a certa altura, Byron escreve a um seu conterrâneo documenta eloquentemente os dois aspectos acima referidos - o elogio explícito de Sintra e a crítica  irónica aos portugueses.

 

A quem interessar conhecer melhor a relação entre Lord Byron e o nosso país, recomendo vivamente a consulta da já referida tese de doutoramento que poderá realizar aqui. E poderá entender melhor o poeta que, ora sendo elogiado, ora desdenhado, aos 18 anos tinha a poesia lírica de camões como a sua "leitura favorita e intensamente apreciada". 

"Eis que em vários labirintos de montes e vales 
surge o glorioso Eden de Sintra. 
Ai de mim! Que pena ou que pincel 
logrará jamais dizer a metade sequer 
das belezas destas vistas (...)?"
(Lord Byron)

 

 

 

Fontes consultadas e disponíveis na www:

 

<URL:http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/8277/3/ULFBA_TES%20250_VOL.%201.pdf>.

<URL: http://www.infopedia.pt/$lord-byron>. 

<URL:http://www.leme.pt/historia/palavras/byron.html>.

 

 

 

 

Nobel da Literatura

 

Nascida na província canadiana de Ontário em 1931, a escritora Alice Munro venceu nesta quinta-feira o Prémio Nobel da Literatura, atribuído pela Academia Sueca, que nela reconheceu um “mestre do conto contemporâneo”. Munro recebera já alguns dos mais importantes prémios literários, incluindo, em 2009, o prestigiado Man Booker International Prize, e era há muito uma candidata recorrente ao Nobel da Literatura.

 

Pode ficar a saber mais sobre o artigo do jornal Público, de onde retirámos este excerto, clicando aqui.

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