Comemora-se anualmente a 21 de fevereiro o Dia Internacional da Língua Materna.
Com esta efeméride internacional a UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – pretende promover, preservar e proteger todas as línguas faladas pelos povos em todo o mundo.
Celebremos pois a nossa Língua, a língua de Camões, a 5ª língua mais falada no mundo: o Português.
Dia Internacional da Língua Materna
A língua materna estrutura-nos, é a nossa raiz, individual e grupal. Aprendemo-la na infância, crescemos nessa língua e vamos intuindo (e ajuizando sobre) o funcionamento dela. Comunicamos, pensamos, sentimos, criamos com e pela língua materna; ela é sinónimo de identidade cultural. A língua portuguesa tem cerca de 250 milhões de falantes.
[...]Esta efeméride foi proclamada pela UNESCO em 1999 e reconhecida formalmente pela Assembleia Geral das Nações Unidas; o episódio que lhe deu origem remonta a 1948. Nesse ano, o Governo do Paquistão declarou o urdu como única língua oficial para todo o território; no Paquistão de Leste (atual Bangladesh), cuja maioria de falantes tinha como língua materna o bengali, houve protestos. Em 21 de fevereiro de 1952, em Dhaka, durante uma manifestação em defesa do reconhecimento do bengali, alguns estudantes universitários e ativistas políticos enfrentaram forças policiais, acabando por ser mortos.
Ao comemorar o Dia Internacional da Língua Materna pretende-se proteger todas as línguas faladas no Mundo, honrando tradições culturais e respeitando a diversidade linguística. Estima-se que metade das quase 6000 línguas faladas no Mundo esteja em risco de desaparecer; ora, como bem alerta Irina Bokova, Directora-Geral da UNESCO, a perda de línguas empobrece a Humanidade.
A diversidade linguística está sendo ameaçada com o desaparecimento das línguas e falta de acesso à educação no idioma original; mundo digital abriga menos de 100 línguas; secretário de Cultura da Guiné-Bissau fala à ONU News sobre planos de tornar o crioulo, língua oficial.
O mundo tem aproximadamente 6 mil línguas e 43% delas estão sob risco. O dado é da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco.
Neste 21 de fevereiro, a Unesco celebra o Dia Internacional da Língua Materna sob o tema “Línguas Sem Fronteiras”.
A agência afirma que a diversidade linguística está sendo ameaçada com o desaparecimento da mais e mais línguas. Em todo o mundo, 40% da população não têm acesso à educação no idioma que falam ou entendem.
A transmissão de culturas, tradições e costumes também sofre quando sociedades que abrigam várias línguas deixam de existir. A cada duas semanas, uma língua desaparece levando consigo todo um patrimônio histórico-cultural.
Com a globalização, muitos idiomas ficam relegados a segundo plano. E quando uma língua começa a desvanecer, desaparece com ela também a riqueza de culturas e etnias. A morte de uma língua enterra ainda formas de pensar, expressões, memórias e oportunidades numa maneira de ver o mundo.
A Unesco ressalta que as línguas são vitais para a identidade, a comunicação, a integração social, educação e desenvolvimento. A agência da ONU afirma que o processo de globalização tem colocado as línguas sob ameaça de desaparecimento.
O Dia Internacional da Língua Materna foi proclamado pela UNESCO em 1999 [...]. Com esta efeméride pretende-se preservar e proteger todas as línguas faladas no Mundo, honrando tradições culturais e respeitando a diversidade linguística.
O Dia Internacional da Língua Materna é comemorado em todos os países membros da UNESCO, com o objetivo de proteger e salvaguardar as línguas faladas em todo o planeta.
Estima-se que existam mais de 7000 línguas em todo o globo. No entanto, metade destas corre o risco de vir a desaparecer.
Para 2017, a UNESCO escolheu o tema "Towards Sustainable Futures through Multilingual Education", "Rumo a futuros sustentáveis através da educação multilíngue".
A escolha do dia 21 de fevereiro para comemorar o Dia Internacional da Língua Materna serve para lembrar a população mundial da tragédia que ocorreu em fevereiro de 1952, na cidade de Daca, no Bangladesh. Vários estudantes foram mortos pela polícia enquanto protestavam pelo reconhecimento da sua língua - o bengalês - como um dos dois idiomas oficiais do então Paquistão.
O Dia Internacional da Língua Materna é comemorado em 21 de fevereiro e foi proclamado pela UNESCO em novembro de 1999. A 16 de maio de 2007 foi reconhecido formalmente pela Assembleia Geral das Nações Unidas, que apelou a todos os estados membro "para promover a preservação e proteção de todas as línguas utilizadas pelos povos do mundo". Pela mesma resolução, a Assembleia Geral proclamou 2008 como o Ano Internacional das Línguas, para promover a unidade na diversidade e compreensão internacional, através do multilinguismo e multiculturalismo.
O Dia Internacional da Língua Materna tem sido comemorado desde então, a 21 de fevereiro, para promover a diversidade e o pluralismo linguístico e cultural.
A data assinala o dia em que, em 1952, alunos se manifestaram pelo reconhecimento de sua língua, Bangla, como uma das duas línguas nacionais do então Paquistão. Nesse dia, foram baleados e mortos pela polícia em Dhaka, a capital do que é agora Bangladesh.
As línguas são os instrumentos mais poderosos para preservar e desenvolver o património material e imaterial. Todos os movimentos para promover a difusão da língua materna servirão, não só, para incentivar a diversidade linguística e a educação multilingue, mas também para desenvolver a consciência mais plena de tradições linguísticas e culturais em todo o mundo e inspirar a solidariedade baseada na compreensão, tolerância e diálogo.
O Dia Internacional da Língua Materna é uma oportunidade ideal para destacar a importância das línguas para a identidade individual ou de um grupo, como fundação de toda vida social, económica e cultural.
"A diretora da Unesco, Irina Bokova, lembra que as línguas garantem acesso ao conhecimento cultural e científico.
Por isso, o Dia Internacional da Língua Materna este ano foca-se na ligação entre a ciência e as línguas locais, como explicou à Rádio ONU, de Paris, a diretora de Ciência da Unesco, Lídia Brito.
"Para a Unesco, a língua é um fator fundamental, não só de disseminação da ciência, mas também um instrumento de colaboração científica. Trazer o papel da língua mãe no desenvolvimento científico dos países, das comunidades, pareceu-nos um tema bastante interessante para 2014. Uma parte deste tema está bastante ligada ao conhecimento tradicional, que é transmitido oralmente através dessas línguas."
Segundo Lídia Brito, a sede da Unesco em Paris abriga esta sexta-feira vários eventos para comemorar o Dia da Língua Materna. Lá, especialistas discutem o papel das línguas locais para a promoção do conhecimento tradicional e indígena.
A Unesco aproveita a data para realçar a importância do ensino da língua-mãe em comunidades bilíngues, em especial nos primeiros anos de aprendizagem da criança."