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Biblioteca Escolar / Centro de Recursos da ESSMO

O importante não é onde chegas, mas o caminho que percorres.

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Citação do dia

David Mourão-Ferreira

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 A 24 de fevereiro de 1927, nasce, em Lisboa, o escritor, poeta e professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, David Mourão-Ferreira.

Na vida como na poesia, o Amor é a substância de David Mourão-Ferreira. Celebração do erotismo e do corpo feita em palavras, é ele o autor dos mais belos poemas de amor da literatura portuguesa. Mas não só. A sua obra marca todos os géneros literários.

Poeta, romancista, novelista, contista, dramaturgo. Mas também ensaísta, cronista, tradutor, crítico literário. E professor. David Mourão-Ferreira (1927-1996) tinha “o ofício de escreviver”, expressão inventada para condensar toda a existência: precisava de viver para escrever e de escrever para viver. Das múltiplas linguagens que experimentou, a poesia foi a que mais o tornou conhecido e reconhecido: apesar de ter explorado outras temáticas como a obsessão da morte e a angústia de existir, ficou o poeta do amor – e da sensualidade -, como refere Vasco Graça Moura na peça que aqui apresentamos.

No poema “Jogo de Espelhos”, escreve que a mãe o ensinou a ler e o pai, a contemplar. Nas brincadeiras da infância fazia jornais e peças de teatro. Depois, vem a fase dos romances que nunca chega a terminar. Existe em David  amor pela escrita, mas não tivesse Agostinho da Silva convencido a família que o destino do jovem era seguir literatura, e teria ficado preso a um curso de Direito, tão ao gosto dos progenitores. A aventura da poesia,  começa com a publicação do livro “A Secreta Viagem”, celebração ainda adolescente do corpo, do erotismo e do amor. Seguiram-se poemas e contos, como “Cancioneiro de Natal”, “As Quatro Estações”, “Os Amantes” e “Matura Idade”, entre muitos outros traduzidos e aclamados.

Avesso a movimentos ou a correntes, rejeita o neorrealismo e o imediatismo da inspiração, e tem em José RégioAlmeida Garrett, Octavio Paz e T. S. Eliot, figuras de inspiração e referência na sua formação clássica. Até à publicação de “Um Amor Feliz”,  romance tardio, aos 59 anos, David Mourão-Ferreira encontra o fado e leva para a voz de Amália os seus poemas. (in http://ensina.rtp.pt/artigo/david-mourao-ferreira-poeta-do-amor-e-da-sensualidade/)

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