Dia Mundial da Poesia
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A Agência Espacial Portuguesa lançou, um concurso para selecionar 30 estudantes dos 14 aos 18 anos que vão poder experimentar o que é ser astronauta e voar em gravidade zero por um dia.
O voo vai acontecer em setembro e as candidaturas estão abertas até ao dia 17 de abril.O processo de seleção tem quatro fases: a inscrição no site (entre 18 de março e 17 de abril) em que têm de responder a duas perguntas e enviar um vídeo a explicar o porquê de quererem ser astronautas por um dia. Seguem-se os testes de perceção e interpretação do Espaço, em que os estudantes respondem a várias perguntas online sobre o espaço. Quem passar à terceira fase terá de fazer os testes físicos, e por fim, 60 estudantes são escolhidos para a última fase de entrevistas.
Este voo parabólico (em gravidade zero) vai acontecer a bordo do Airbus A310 da francesa Novespace, com partida de um aeroporto nacional em setembro. Podem concorrer estudantes, entre os 14 e os 18 anos, que estejam a frequentar o ensino básico e secundário (do 9º ao 11º ano).
Os finalistas do concurso passam a ser embaixadores desta iniciativa na comunidade escolar ao longo do ano letivo de 2022/2023 e ficam responsáveis por relatar e divulgar a experiência que tiveram junto dos colegas e professores, "serão os embaixadores do espaço nas suas escolas".
Retirado de https://www.dn.pt/ciencia/queres-ser-astronauta-por-um-dia-a-agencia-espacial-portuguesa-abriu-o-concurso-14693380.html
As inscrições podem ser feitas através do site https://www.zerogportugal.pt/
Hoje celebra-se o Dia Mundial da Poesia.
Deixo aqui dois poemas, sobre como os problemas atuais podem ser sentidos de forma poética.
Na hora de por a mesa, éramos cinco
na hora de pôr a mesa, éramos cinco:
o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs
e eu. depois, a minha irmã mais velha
casou-se. depois, a minha irmã mais nova
casou-se. depois, o meu pai morreu. hoje,
na hora de pôr a mesa, somos cinco,
menos a minha irmã mais velha que está
na casa dela, menos a minha irmã mais
nova que está na casa dela, menos o meu
pai, menos a minha mãe viúva. cada um
deles é um lugar vazio nesta mesa onde
como sozinho. mas irão estar sempre aqui.
na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco.
enquanto um de nós estiver vivo, seremos
sempre cinco.
José Luís Peixoto , in " A criança em ruínas"