Teatro Nacional São João, no Porto. Foto: Estela Silva/Lusa
Um Dia Mundial do Teatro ao domicílio
Com as salas fechadas e os artistas em quarentena, teatros e companhias do país assinalam a efeméride desta sexta-feira com uma série de actividades nas suas plataformas online. D. Maria II, São João e a Teatro Nacional 21 são alguns dos agentes envolvidos.
O objetivo da data é promover a arte do teatro junto das pessoas.
Costuma ser um dia de festa, cheio de iniciativas e portas abertas. Mas, este ano, a única porta aberta para o teatro vai ser a internet.
Nestas circunstâncias únicas que vivemos, é nas redes sociais, sites e outras plataformas de “streaming” que os teatros encontram a sua grande sala de teatro. Os dois teatros nacionais, o D. Maria II, em Lisboa, e o São João, no Porto, prepararam programação para assinalar a data.
O teatro é uma arte milenar e funciona como um meio de divulgação da cultura de diferentes povos. Desde a antiguidade, o homem usou o teatro como forma de expressão.
Existem vários géneros teatrais como a comédia, o drama, a farsa, a tragédia, a tragicomédia, o melodrama, a revista e o teatro infantil, entre outros.
Origem da data
A data foi criada em1961 pelo Instituto Internacional do Teatro. No Dia Mundial do Teatro, várias organizações culturais apresentam espetáculos teatrais para comemorar a efeméride, permitindo o acesso gratuito aos mesmos.
Teatro em Portugal
Gil Vicente, autor de diversas obras teatrais, é um dos nomes mais conhecidos do teatro português. O Auto da Barca do Inferno e o Auto da Índia são algumas das suas obras mais populares. Embora Gil Vicente seja considerado o pai do teatro português, existem inúmeros registos de manifestações desta arte muito anteriores ao teatro vicentino, classificadas essencialmente em dois grandes grupos: o teatro religioso e o teatro profano.
Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett, é outra criação máxima do teatro português.
No Dia Mundial da Água, Guterres lembra que cerca de 2,2 bilhões carecem de água potável
Neste domingo (22), quando se comemora o Dia Mundia Mundial da Água, todas as atenções estão voltadas para a luta contra o novo coronavírus (Covid-19) e um cuidado de higiene é fundamental para evitar pegar a doença e propagar o vírus da Sars-cov-2: lavar corretamente as mãos. Mas, segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), duas em cada cinco pessoas em todo o mundo não têm instalações básicas para se lavar as mãos, de acordo com os dados mais recentes.
Conforme a Unicef, 40% da população mundial, ou 3 bilhões de pessoas, não têm lavatório com água e sabão em casa e quase três quartos das pessoas nos países menos desenvolvidos não têm instalações básicas para lavar as mãos em casa.
A Unicef afirma ainda que 47% das escolas, que abrigam 900 milhões de crianças em idade escolar, não tem um lavatório adequado.
Nos estabelecimentos de saúde de todo o mundo, 16% não tinham banheiros funcionais ou instalações para lavar as mãos nos pontos de atendimento onde os pacientes são tratados.
“Lavar as mãos com sabão é uma das coisas mais baratas e eficazes que você pode fazer para proteger você mesmo e os outros contra o coronavírus, bem como contra muitas outras doenças infecciosas. No entanto, para bilhões, mesmo as medidas mais básicas estão simplesmente fora de alcance”, disse Sanjay Wijesekera, diretor de Programas da Unicef.
O fundo apresentou ainda outros dados que mostram a precariedade dos serviços de saneamento básico em todo o mundo. Na África ao sul do Saara, 63% da população nas áreas urbanas, ou 258 milhões de pessoas, não têm acesso à lavagem das mãos. Na Ásia Central e Meridional, 22% da população nas áreas urbanas, ou 153 milhões de pessoas, não têm acesso à lavagem das mãos; quase 50% dos bengaleses urbanos, 29 milhões de pessoas, 20% dos indianos urbanos, ou 91 milhões de pessoas, carecem de instalações básicas para lavar as mãos em casa.