[A 25 de fevereiro de ] 1855 nascia em Lisboa o poeta Cesário Verde. Vítima de tuberculose aos 31 anos de idade, publicou poemas em jornais. A sua obra foi reunida pelo amigo Silva Pinto e publicada postumamente em 1887, com o título O Livro de Cesário Verde.
Os seus poemas exibem uma poesia-pintura que aproximou as duas artes:
Não poder pintar Com versos magistrais, salubres e/ sinceros, A esguia difusão dos vossos reverberos, E a vossa palidez romântica e lunar!
A 23 de Fevereiro de 1974, o general António de Spínola publicou a célebre obra Portugal e o Futuro, livro que punha em causa a política ultramarina do governo.
Imagem: Pormenor do quadro de François-Auguste Biard, patente no Palácio de Versallhes, intitulado Proclamação da abolição da escravidão nas colónias francesas em 1849.
A escravidão é um dos atos mais cruéis praticados pelos seres humanos, baseado numa prática social que permite a posse e comercialização de determinados indivíduos por outros.
Ao longo da história da humanidade, a escravatura foi uma prática utilizada com frequência, especialmente pelos povos conquistadores que detinham a propriedade dos povos subjugados.
Em certos casos, os escravos eram, em termos culturais e científicos, muito superiores aos que praticavam o esclavagismo. Veja-se, por exemplo, o povo romano cuja classe dominante utilizava escravos gregos para ensinar os seus filhos.
Embora oficialmente a escravatura já tenha sido abolida em todo o mundo, em pleno século XXI ainda podemos encontrar, mesmo em países ocidentais mais evoluídos, casos que podem ser catalogados de escravidão, como a utilização de mão-de-obra oriunda principalmente de países de leste que trabalha em condições sub-humanas em explorações agrícolas.
A exploração sexual praticada em regime de clausura, subsiste, ainda, nos nossos dias, embora esta prática se encontre proibida e sujeita a pesadas penas de prisão.
Ainda há poucos dias, a comunicação social portuguesa referenciou um grupo de portugueses que trabalhava, em Espanha, em condições sub-humanas, bem próximas da escravatura.
A utilização de mão-de-obra remunerada com um ordenado muito baixo pode, também, ser considerada uma forma de escravatura levada a cabo por entidades empregadoras que se aproveitam da necessidade de sobrevivência dos outros.