A Biblioteca Municipal Laureano Santos, em Rio Maior, vai acolher a 9ª edição da Fase Distrital do Concurso Nacional de Leitura.
A eliminatória constará de duas provas. A primeira, a prova escrita, será realizada por todos os concorrentes, dos quais dez finalistas serão apurados para realizar a prova oral, dedicada ao Poeta Ruy Belo, natural do Concelho de Rio Maior.
Como dissemos no post anterior, divulgaremos as normas do Concurso Nacional de Leitura/Fase Distrital assim que nos forem comunicadas.
Data prevista para a realização da eliminatória do CNL: dia 09 ou 10 de abril.
A Biblioteca Municipal Laureano Santos em Rio Maior, vai acolher a Fase Distrital do Concurso Nacional de Leitura (CNL).
A Fase Distrital do Concurso Nacional de Leitura (a 9ª) conta, este ano, com 131 alunos do 3º ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, seleccionados na 1ª fase do CNL.
Na 2ª fase do CNL – Fase Distrital, todos os alunos serão submetidos a uma prova escrita, dos quais dez finalistas serão apurados para realizar a prova oral, dedicada ao Poeta Ruy Belo, natural do Concelho de Rio Maior.
De acordo com a informação recebida, as obras selecionadas para a prova escrita são:
A Igreja Católica reconhece pelo menos três santos com o nome de Valentim, todos eles martirizados pela Roma Antiga, e não é certo qual desses três será o "responsável" pela história que deu origem à lenda que fez nascer o dia dos Namorados.
A versão mais disseminada conta que, por alturas do séc. III, o Imperador Cláudio II, querendo formar um poderoso exército romano, decidiu proibir temporariamente a celebração de casamentos para garantir que os jovens se concentrassem mais facilmente na guerra e na vida militar.
Contudo, o bispo Valentim contrariou as ordens e continuou a celebrar casamentos, agora na clandestinidade. A afronta à vontade do Imperador levou a que Valentim acabasse preso e condenado à morte.
Até à sua execução, foi recebendo flores e bilhetes (o que explica a troca de postais, cartas e presentes, hoje em dia) enviados por anónimos como demonstração de apoio e consideração pela sua conduta.
A milagrosa história de amor
A filha do carcereiro de Valentim, que era cega, movida pela curiosidade, terá pedido para o visitar no cárcere e, mal se aproximou dele, recuperou a visão. Ambos se apaixonaram um pelo outro. Numa carta escrita à sua amada, o bispo ter-se-à despedido com a expressão “do seu Valentim”, que ainda é usada na língua inglesa (“valentine“) para designar namorado.
Mas esta história não tem final feliz: ainda segundo a lenda, a ordem de execução dada por Cláudio foi cumprida e Valentim acabaria por ser decapitado num 14 de fevereiro de finais dos anos 200 (séc. III).
Devido à indefinição e à falta de factos históricos comprovados para além de qualquer dúvida, a Igreja Católica não celebra oficialmente esta data. Não é por isso, no entanto, que o Dia de São Valentim, dia dos namorados, 14 de fevereiro, deixa de ser festejado em todo o mundo, tendo passado a fazer parte das tradições nacionais. Assim sucede há séculos – em Portugal, por exemplo.
Nascido no Porto, a 4 de Fevereiro de 1799, João Baptista da Silva Leitão viria a falecer em Lisboa a 9 de Dezembro de 1854.
Os seus pais refugiaram-se em Angra, como consequência da invasão francesa de Soult, em 1809, onde o escritor recebeu a influência benéfica do seu tio paterno, o bispo D. Frei Alexandre da Sagrada Família, tendo recebido Ordens Menores e tendo mesmo, aos 15 anos, subido ao púlpito numa igreja da Graciosa, em substituição do pregador.
Matriculado em 1816 na Faculdade de Direito de Coimbra, em breve se dedica à actividade dramática num meio académico agitado pelas novas ideias, sobretudo políticas.
Concluído o curso, em 1821 (ano em que termina O Retrato de Vénus), vem para Lisboa, onde imediatamente acumula triunfos, no âmbito literário, com a representação de Catão (estreado a 29-11-1821), afectivos, com o fulgurante casamento com Luísa Midosi (de quem viria a separar-se em 1836), e políticos, inaugurados estes com a oração fúnebre a Manuel Fernandes Tomás.
Exilado como liberal em 1823, viveu em Inglaterra e em França até 1826.
No regresso a Portugal dirige os jornais O Português e O Cronista, mas conhece de novo o exílio de 1828 a 1832, voltando a Portugal com os bravos do Mindelo.
De 1833 a 1836, é nomeado Encarregado de Negócios e Cônsul-Geral na Bélgica.
Passos Manuel, na chefia do Governo após a Revolução de Setembro de 1838, encarrega-o da restauração do teatro português, missão que leva a cabo criando, não só o Conservatório de Arte Dramática, mas igualmente a Inspecção-Geral dos Teatros e sobretudo o Teatro Nacional.
É nomeado Deputado em 1837, Cronista-Mor em 1838 e finalmente Par do Reino em 1851.
Em 1852, num Ministério presidido por Saldanha, foi encarregado, por alguns meses, da pasta dos Negócios Estrangeiros.
D. Pedro V agraciou-o, a 25 de Junho de 1854, meses antes da sua morte, com o título de Visconde de Almeida Garrett.